Conta meu quitômetro que eu não fumo desde 2 de fevereiro deste ano. Meu pulmão foi poupado de 3.049,52 cigarros e não desperdicei 457,42 reais reais.
O quitômetro não sabe que, nesse período de oito meses e uma semana, eu fumei exatos seis cigarros do começo ao fim.
Meia dúzia? Tá certo que são poucos, mas o valor emocional não é irrelevante.
É uma coisa que eu queria esquecer e que nem contei para a programinha que calcula automaticamente como anda meu desempenho não-tabagista, o Quitometro que fica aí do lado direito do blog.
Mas meu coração não consegue esquecer (e o pulmão): da última vez que andei queimando um cigarrinho, queimei dois. Isso foi sexta-feira à noite, foi Free atrás de Free, na porta do trabalho.
Achei que tinha direito, fui burro. O gosto do cigarro dura só dois dias. O pior veio depois.
Digo que fui burro porque voltei à crise de abstinência.
Ando nervoso, guloso e na fissura de cigarro. Acreditem: voltei a sonhar com o cigarro.
Fazia mais de mês. Um, dois, acho que três, saco!
Não fosse a nova lei de proibido fumar, eu tava fumando nas baladinha. Certeza.
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